terça-feira, 5 de abril de 2016 0 comentários

Desbravando o Nerdcast

Olá, dragões!
Tudo certo?
Depois de um hiato, volto pra a blogosfera (eita, termo estranho).

No momento me encontro empenhado em um exercício que anda me trazendo um extremo prazer, mas está me deixando quase sem produzir nada: ouvir todos os nerdcasts já lançados (desde o 001), até chegar ao atual e me nivelar.
Tendo em vista que o Nerdcast já passou de sua 500ª edição (sem contar os que são divididos em partes), é uma tarefa hercúlea.


Último Cast assistido
(atualizado toda sexta, junto com o lançamento do NerdCast novo)


Qualquer comentário à mais será feito separadamente.
sábado, 10 de maio de 2014 0 comentários

O Código Da Vinci

Nome original: The Da Vinci Code /
Ano: 2003 / Editora: Sextante / 367 páginas
Sinopse

"Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra
conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade
secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do
museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de
Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton.

Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena
do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert
Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar.

Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas
de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes
revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e
Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre
alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da
Mona Lisa ao significado do Santo Graal.

Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de
suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos,
Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade.
"O Código da Vinci" prende o leitor da primeira à última página."

Resenha

Escrita e Edição:

Bom, a edição que eu peguei foi uma edição beeem simples, sem orelhas e tal, mas eu gostei bastante. A capa é bonitinha, até, mas eu prefiro a capa americana (ligeiramente, apenas, porque as duas são bem parecidas). Bonita mesmo é a folha de rosto, com o famoso Homem Vitruviano de Da Vinci, com alguns escritos na caligrafia reversa dele em volta. Muito legal. Me lembrou muito alquimia (FullMetal Alchemist Brotherhood \o/). Nessa versão, provavelmente para baixar o custo do livro, a margem é quase inexistente (tem, no máximo, 1cm), mas a folha é meio amarelada, o que deixa o livro mais confortável de ler, principalmente em lugares muito luminosos/ensolarados.
Enfim, eu li esse livro numa sentada. Talvez, no máximo do máximo, umas 5 ou 6 horas, no ônibus, viajando e tal. A escrita é Dan Brownica, se se pode dizer assim. Ou seja, a tradução pode até tentar chegar perto dos significados, mas realmente há algumas partes que se precisa manter em inglês. O uso de flashbacks e as explicações de simbologia são constantes, mas ajudam a dar um ar mais de segredo à trama. Como eu disse, Dan Brownica.
Os personagens são interessantes. Apesar de eu não simpatizar com Sophie Neveu (a protagonista feminina), eu gostei muito de Langdon (provavelmente por eu ter lido Anjos e Demônios antes) e Sir Leigh Teabing, que são personagens bastante cativantes. Os acontecimentos são sucessivos, mas não tanto para que o leitor se canse, sempre havendo algum espaço para divagações de Langdon sobre simbologia no meio de cada cena de ação ou de quebra-cabeças (o que eu, particularmente, adoro).

Trama:

Eu já disse que esse livro é Dan Brownico? Pois é.
A trama é ótima, com momentos de ação seguidos rapidamente por quebra-cabeças dignos de Sherlock, mas sem cansar o leitor. O livro já se inicia com uma cena intrigante, envolvendo um assassinato no museu mais famoso do mundo: o Louvre. Logo após, somos levados até um quarto de hotel próximo dali, onde Robert Langdon dorme, mas não por muito tempo, pois logo será acordado por um militar, chamando-o para resolver esse mesmo assassinato. Ou quase isso.
O enredo é como uma bexiga que enche cada vez mais, até acabar explodindo na sua cara e deixando depois um silêncio ressonante. É o tipo de livro que você acaba de ler e fica anestesiado e com cara de bobo.
Resumindo: O Código Da Vinci é um crescendo que acaba numa grande reviravolta (apesar de alguns olhos atentos conseguirem prevê-la, como eu fiz, ela não se torna totalmente clara até bem perto da hora H) e te deixa sentado com um livro na mão e um zumbido na mente.
Recomendo fortemente para fãs de romance policial, simbologia e, resumindo, das coisas boas que a vida pode oferecer.

Enfim, boa leitura, jovens padawans. E que a força seja igual a massa vezes a aceleração!
1 comentários

[DESAFIO]: Leitura Alfabética

Eai, meus dragões, tudo bem?
Quem nunca teve que economizar dinheiro? Riquinho Rico, Tony Stark, Bruce Wayne, Tio Patinhas, Smaug
E qual o maior gasto de um dragão?
Isso mesmo: livros.
Mas ai você pergunta: "Ó, grande dragão fliperâmico, você não tem dinheiro ilimitado em seu porão?"
Não, meus jovens padawans, eu não tenho.
Mas eu realmente tenho muitos livros.
O que fazer?
Leitura Alfabética, é claro.
Então, hoje eu reorganizei minha estante de livro, e separei todos os livros que nunca terminei. Acabei com quase quarenta títulos (é, jovens. Pois é).
Decidi ler todos os livros que tenho e nunca terminei, no menor tempo possível, e resenhá-los todos, começando segunda.
Vou reservar duas horas por dia, no mínimo, pra leitura, e sempre que terminar um livro vou colocar a resenha no blog. No fim da semana, vou fazer um vlog com as minhas opiniões dos livros dos últimos 7 dias e postá-lo, também, no blog.
Abaixo vou por a lista dos 38 títulos que tenho aqui pra ler.
Então, até mais, jovens padawans, e que a força seja igual a massa vezes a aceleração!

TÍTULOS:
(Livros com um hífen antes do nome são continuações do anterior e, por isso, ignoram a ordem)

  1. Ateneu, O - Raul Pompéia
  2. Biblioteca de Seleções - Taylor Caldwell
  3. Canto Geral - Pablo Neruda
  4. Cascata de Cuspe - João Carlos Marinho
  5. Caso Mister John, O - François Vernieres
  6. Capitães de Areia - Jorge Amado
  7. Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, Os - Ítalo Moriconi
  8. Crimes ABC, Os - Agatha Christie
  9. Crônicas, 100 - Mario Prata
  10. Crônicas de Nárnia, As - C.S. Lewis
  11. Cronistas do Estadão - Moacir Amâncio
  12. Diário da Morte, O - Milton Terra Verdi
  13. Dinheiro do Céu - Marcos Rey
  14. Dom Casmurro - Machado de Assis
  15. Em Algum Lugar no Céu - Ivan Yazbeck
  16. Frankenstein - Mary Shelley
  17. Guerra dos Mundos, A - H.G. Wells
  18. Herdeiros de Atlântida - Eduardo Spohr
  19. - Anjos da Morte - Eduardo Spohr
  20. Homem Que Sabia Javanês, O - Lima Barreto
  21. Horizonte Perdido -  James Hilton
  22. Início e o Fim, O - Isaac Asimov
  23. Irmãs e Estranhas - Helen van Slyke
  24. Laços de Família - Clarice Lispector
  25. Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel A. de Almeida
  26. Novos Robôs, Os - Isaac Asimov
  27. Obras Primas do Conto Fantástico - Jacob Penteado
  28. Ponte para o Passado, A - Ivan Jaf
  29. Primeiras Estórias - Guimarães Rosa
  30. Pupilas do Senhor Reitor, As - Júlio Diniz
  31. Quincas Borba - Machado de Assis
  32. Relíquia, A - Eça de Queiroz
  33. Verdadeiros Segredos do Alquimista, Os - Hans Holzer
  34. Vida, o Universo e Tudo Mais, A - Douglas Adams
  35. - Até Mais e Obrigado Pelos Peixes - Douglas Adams
  36. - Praticamente Inofensiva - Douglas Adams
  37. - E Tem Outra Coisa... - Eoin Colfer
  38. Vinte Mil Léguas Submarinas - Júlio Verne
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014 1 comentários

As Lágrimas...

Todos sabem que lágrimas
São mais que apenas água.
São mágoa,
São luz,
São os sentimentos nus,
São a dor
E sua cor
Que extravazam 
e dançam pela pele.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013 0 comentários

The Maze Runner: Correr ou Morrer - James Dashner

Bom, galera, a resenha dessa semana é um pouco diferente: como The Maze Runner é um livro de mistério, com várias revelações à todo momento e várias dúvidas que se repetem pela obra. Assim, acho que qualquer coisa, praticamente, que eu disser sobre a trama do livro pode ser considerado um spoiler (eu não gostaria de saber de algumas dessas coisas antes de ler, por exemplo).
Então, vou fazer dessa forma: primeiramente, a sinopse (como sempre), depois, falarei da escrita como um todo (modo de escrita, velocidade, etc) e sobre o livro em si (encadernação, erros de português, etc). Só depois, separadamente, falarei da trama. Assim, só lê a parte da trama quem quiser. Enfim, apreciem a resenha, trolhos.
____________________________________________________________


Nome original: The Maze Runner /
Ano: 2010 / Editora: Vergara & Riba / 426 páginas

Sinopse:

"Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito."


Escrita e Edição:

The Maze Runner é um livro que te prende, realmente. Comecei a lê-lo e, em duas horas, já estava na página 177. Depois do quarto capitulo (o livro tem 62 capitulos + o epilogo), é muito difícil parar. Os personagens são carismáticos e o fato de que descobrimos tudo ao mesmo tempo que eles, cada passo, cada decisão tomada, é realmente incrível. A escrita é fluída na maior parte do tempo, apesar de que até a história engrene realmente, ela se arrasta ligeiramente. Você não fica pensando que está lendo, e isso é o que eu penso ser a coisa mais importante em qualquer livro. As metáforas são interessantes e os artifícios utilizados pelo autor para manter o leitor preso são extremamente eficientes.
Não encontrei nenhum erro de português, e a edição do livro é boa. A capa é relativamente bonita, com a hera em alto relevo e brilhante. A contracapa é mediana, com uma imagem (provavelmente) de um verdugo morto. Em minha opinião, a sinopse revela um pouco demais, mas isso varia da opinião de cada um.

Trama:

A história já começa engrenada, nos levando a acompanhar Thomas, o personagem principal, em seu enclausuramento num pequeno elevador de metal e, como ele mesmo diz, "por estranho que parecesse, sentiu que o medo como que fora desaparecendo, tal qual um enxame de mosquitos levado pelo vento, deixando em seu lugar uma intensa curiosidade."
E o leitor também sente essa enorme curiosidade.
Quando o elevador se abre, Thomas se sente ao mesmo tempo abraçado e engolido pela nova realidade de sua vida: ele e muitos outros garotos estavam presos n'A Clareira, sabendo apenas seus nomes (mas não seus sobrenomes).
Ele mal chega e já conhece Alby (o líder d'A Clareira) e Newt (o segundo no comando).
Ele também é apresentado à Chuck, o garoto (com, aparentemente, doze ou treze anos) que rapidamente tornou-se seu melhor amigo.

Thomas logo aprende que há toda uma ordem n'A Clareira (o lugar onde eles vivem), cada um faz o que sabe fazer de melhor: alguns são Aguadeiros, outros são Desbastadores, ou Cozinheiros, ou Socorristas.

Mas a "classe" mais importante para os Clareanos é a dos Corredores. Os corredores são os melhores dentre todos. Os mais rápidos, com a melhor memória, melhores reflexos, melhores habilidades de luta.
Eles se prestam à sair da Clareira, o lugar seguro, e correr pelo labirinto que a cerca. No labirinto, se escondem enormes criaturas, meio biológicas, meio máquinas, chamadas Verdugos.
Todos os dias, entre a abertura dos portões (ao nascer do sol) e o seu fechamento (ao pôr-do-sol) os corredores se aventuram no labirinto, tentando encontrar uma saída e traçando mapas para acompanhar as mudanças do labirinto (que se move todas as noites).
Então, no dia seguinte à chegada de Thomas, alguém chega, sendo que o costume era que se chegassem um novato por mês. E, como se isso não fosse estranho o suficiente, é uma garota. A primeira garota à chegar n'A Clareira, desde que os Clareanos se lembravam.
Quando ela chega, num rebuliço, carrega um papel com uma mensagem bem clara:
"Ela é a última".

Quer saber mais?
Leiam mais, cabeças de mértila!

Links:
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013 2 comentários

Jogador Nº1 - Ernest Cline


Obs.: Esse post tem trilha sonora, muchachos, então abram a postagem separado e aproveitem ^^
____________________________________________________________
Nome original: Ready Player One /
Ano: 2012 / Editora: Leya / 460 páginas


Sinopse

"Um mundo em jogo,
 a busca pelo grande prêmio.

Você está preparado?


O ano é 2044, e o mundo real está numa terrível situação.
 Como a maioria das pessoas, Wade Watts escapa de sua desanimadora
realidade passando horas e horas conectado ao Oasis, que é uma utopia virtual que
permite a seus usuários ser o que eles quiserem, um lugar onde você pode viver
e se apaixonar em qualquer um de seus milhares de planetas.
E, como a maioria da humanidade, Wade sonha em encontrar o grande prêmio que
está escondido nesse mundo virtual. Em algum lugar desse playground gigante, o
criador do Oasis escondeu uma série de enigmas que premiará com uma enorme
fortuna e um poder muito grande aquele que conseguir desvendá-los.
Durante anos, milhões de pessoas tentaram, sem sucesso, encontrar esse prêmio,
sabendo apenas que os enigmas de Halliday se baseiam na cultura pop da época que
ele adorava: o fim do século XX. E, durante anos nessa busca, milhões descobriram
outra válvula de escape, estudando de modo obsessivo os símbolos de Halliday.
Como muitas pessoas, ele discute os detalhes da obra de John Hughes, joga
Pac-Man e canta as músicas do Devo enquanto ganha terreno no Oasis.
E então Wade encontra o primeiro desafio.
De repente, o mundo todo se volta para acompanhar seus passos, e milhares de
competidores se unem na busca, entre eles, jogadores poderosos e dispostos a
cometer assassinatos para tirar Wade do caminho. Agora, a única maneira de
Wade sobreviver e proteger tudo que ele conhece é vencer. Mas para isso, talvez
tenha que deixar para trás sua perfeita existência virtual e encarar a vida - e o
amor no mundo real do qual ele sempre fugiu desesperadamente."


Edição e Escrita



Edição:

A edição feita pela editora Leya é muito bonita (considero essa a edição com a capa mais bonita, entretanto a versão em inglês toda pixelizada, 8-bits também é muito boa. Link no fim do post). O número um estilizado na capa tem um auto-relevo meio adesivo, meio liso, bem interessante, que aumenta o brilho da linha. As letras da capa, com esse estilo 8-bit pixelizado dá mais personalidade ao livro, o que achei bem interessante. A contracapa não tem imagens, só a sinopse, então, nada à declarar. Gostei bastante da tipografia do nome na página de apresentação, com um estilo retrô que tenho certeza que Halliday teria adorado. Uma coisa que também é muito legal é que, a cada nível (um para cada Chave) que se passa, há uma página com uma frase interessante, sendo a frase do nível 2 de Groucho Marx (um humorista americano), e as outras duas retiradas do Almanaque de Anorak (Diário de James Halliday). Além disso, destaque para a separação de cenas feita pelas três chaves, e os desenhos dos portões colocados ao lado dos nomes n'O Placar (explicado, também, mais pra frente na resenha).
Encontrei dois erros na diagramação: um erro de gramática e um de lógica. Na página 233, foi utilizado "e era mais" quando era, obviamente, "era mais" (gramática) e, na página 257, trocaram "Chave de Cobre" por "Chave de Jade" (lógica).


Escrita:

Sobre a escrita do autor, ela é bem fluida, já que o autor é também um roteirista. Há várias notas de rodapé que esmiúçam vários detalhes do cenário (algo provavelmente feito pensando no filme, já que os direitos de adaptação do livro foram comprados pela Warner antes mesmo do lançamento do mesmo), o que ficou interessante. A história é contada em primeira pessoa, pelo personagem principal, e tem vários momentos de detalhamento sobre o mundo do OASIS (apesar de muito pouco ser contado sobre o mundo real).

Resenha

A Trama:


A história é contada em primeira pessoa, pelo personagem principal, Wade Watts, um jovem do século 2044, acima do peso e antissocial, que lida com sua pobreza afundando no "OASIS (Ontologically Anthropocentric Sensory Immersive Simulation), ou Simulação Imersiva Sensorial Ontologicamente Antropocêntrica[...]".

Wade perdeu o pai quando tinha apenas alguns meses e a mãe aos onze anos e agora vive com sua (odiosa) tia Alice e seus namorados, num enorme trailer numa enorme pilha de trailers. O jovem, como quase todos no mundo, é muito pobre mas ele tem uma habilidade que o diferencia: ele tem um certo dom para encontrar e reformar antigos eletrônicos.

Quando James Halliday, o multimilionário de 67 anos, e fanático pelos anos 80, morre, ele faz algo que mudaria a vida de Wade para sempre: ele começa a Caça ao Ovo de Páscoa (Easter Egg) de Halliday. O ovo de páscoa está escondido em algum lugar do OASIS e só conseguira chegar nele quem obtivesse as três chaves (de cobre, jade e cristal, nessa ordem).

E então o garoto encontra um sentido e uma solução para a sua vida, transformando-se em Parzival, um avatar que tinha o objetivo de encontrar o ovo de Páscoa.
Ele começa a estudar os anos 80, a década favorita de Halliday, e no que ele se baseou para criar o ovo: bandas, músicas, jogos, filmes. Tudo. A cultura pop daquele tempo.

Mas, depois de cinco anos desde o começo do concurso, ninguém encontrou (nem mesmo) a Chave de Cobre, e o interesse n'A Caça esfria. Como o próprio Halliday diz no Convite de Anorak (o vídeo de anuncio do concurso): "Não consegui testar este jogo em especial, por isso pode ser que eu tenha escondido o meu ovo de Páscoa bem demais. Talvez ele esteja num local muito difícil de ser encontrado."

Mas tudo muda quando, numa noite, O Placar (um local onde ficam as pontuações das pessoas que estão n'A Caça) se altera pela primeira vez. Na primeira colocação, um nome.
Parzival.
E então a vida de Wade é virada de ponta cabeça

Saindo de sua total pobreza para uma situação mais estável, ele consegue elevar o nível de seu avatar e deixá-lo cada vez mais poderoso (enquanto que, sem dinheiro, ele conseguira chegar apenas ao nível 3). O nome de seu avatar fica conhecido por todo OASIS e, consequentemente, por todo o mundo. Todos querem saber como ele conseguiu encontrar a Chave e se ele conseguira encontrar o ovo, e a chama d'A Caça é acesa outra vez, com milhares de pessoas voltando à caçadas. Mas há uma empresa, a IOI, que não segue as regras éticas do concurso, fazendo de tudo para ter o OASIS e monetizá-lo ao máximo. E, encontrando a Chave, Wade atrai a atenção deles.

Quando os muitos e-mails da IOI começam a chegar, chamando-o para uma negociação, ele resolvi ir encontrá-los (pelo OASIS, é claro) para descobrir seus planos. E é então que a IOI se revela realmente.

Quer saber mais sobre esse que pode ser o futuro novo clássico nerd?
Leia!

Links:
sábado, 21 de dezembro de 2013 2 comentários

A Batalha do Apocalipse:
Versão Normal ou Especial?

 


Pessoalmente, eu acho que a versão especial compensa mais, na questão custo/benefício, porque, em qualquer site (fora o Submarino) a versão normal custa R$32,00 e no submarino a especial sai por R$35,91.

Apesar de a versão normal estar R$14,95 no Submarino as adições do livro especial compensam com várias páginas de conteúdo exclusivo, incluindo:

  • Um capitulo inédito,
  • Ilustrações muito bonitas de personagens e lugares,
  • E várias explicações extras sobre o universo do livro.

Além de que a versão especial é em capa dura, muito mais durável.
As páginas tem um acabamento mais amarelado que é melhor para os olhos do leitor (muito mais confortável pra ler) e, pelo menos parece, ser um papel de maior qualidade.
A impressão é um pouquinho mais escura, de melhor qualidade.

Enfim na minha opinião, a versão especial compensa bastante. Leiam, dêem de presente ou costruam uma parede com esses tijolos, não importa. Mas aproveitem, meus jovens dragões.


P.S.: Resenha vai sair, algum dia. Acreditem, meus dragões. Acreditem!
P.P.S.: Sai depois das resenhas dos outros livros do Spohr: Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida (Vol.1) e Anjos da Morte (Vol.2).
 
;