sábado, 10 de maio de 2014

O Código Da Vinci

Nome original: The Da Vinci Code /
Ano: 2003 / Editora: Sextante / 367 páginas
Sinopse

"Um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra
conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade
secreta desde os tempos de Jesus Cristo. A vítima é o respeitado curador do
museu, Jacques Saunière, um dos líderes dessa antiga fraternidade, o Priorado de
Sião, que já teve como membros Leonardo da Vinci, Victor Hugo e Isaac Newton.

Momentos antes de morrer, Saunière consegue deixar uma mensagem cifrada na cena
do crime que apenas sua neta, a criptógrafa francesa Sophie Neveu, e Robert
Langdon, um famoso simbologista de Harvard, podem desvendar.

Os dois transformam-se em suspeitos e em detetives enquanto percorrem as ruas
de Paris e de Londres tentando decifrar um intricado quebra-cabeças que pode lhes
revelar um segredo milenar que envolve a Igreja Católica.

Apenas alguns passos à frente das autoridades e do perigoso assassino, Sophie e
Robert vão à procura de pistas ocultas nas obras de Da Vinci e se debruçam sobre
alguns dos maiores mistérios da cultura ocidental - da natureza do sorriso da
Mona Lisa ao significado do Santo Graal.

Mesclando com perfeição os ingredientes de uma envolvente história de
suspense com informações sobre obras de arte, documentos e rituais secretos,
Dan Brown consagrou-se como um dos autores mais brilhantes da atualidade.
"O Código da Vinci" prende o leitor da primeira à última página."

Resenha

Escrita e Edição:

Bom, a edição que eu peguei foi uma edição beeem simples, sem orelhas e tal, mas eu gostei bastante. A capa é bonitinha, até, mas eu prefiro a capa americana (ligeiramente, apenas, porque as duas são bem parecidas). Bonita mesmo é a folha de rosto, com o famoso Homem Vitruviano de Da Vinci, com alguns escritos na caligrafia reversa dele em volta. Muito legal. Me lembrou muito alquimia (FullMetal Alchemist Brotherhood \o/). Nessa versão, provavelmente para baixar o custo do livro, a margem é quase inexistente (tem, no máximo, 1cm), mas a folha é meio amarelada, o que deixa o livro mais confortável de ler, principalmente em lugares muito luminosos/ensolarados.
Enfim, eu li esse livro numa sentada. Talvez, no máximo do máximo, umas 5 ou 6 horas, no ônibus, viajando e tal. A escrita é Dan Brownica, se se pode dizer assim. Ou seja, a tradução pode até tentar chegar perto dos significados, mas realmente há algumas partes que se precisa manter em inglês. O uso de flashbacks e as explicações de simbologia são constantes, mas ajudam a dar um ar mais de segredo à trama. Como eu disse, Dan Brownica.
Os personagens são interessantes. Apesar de eu não simpatizar com Sophie Neveu (a protagonista feminina), eu gostei muito de Langdon (provavelmente por eu ter lido Anjos e Demônios antes) e Sir Leigh Teabing, que são personagens bastante cativantes. Os acontecimentos são sucessivos, mas não tanto para que o leitor se canse, sempre havendo algum espaço para divagações de Langdon sobre simbologia no meio de cada cena de ação ou de quebra-cabeças (o que eu, particularmente, adoro).

Trama:

Eu já disse que esse livro é Dan Brownico? Pois é.
A trama é ótima, com momentos de ação seguidos rapidamente por quebra-cabeças dignos de Sherlock, mas sem cansar o leitor. O livro já se inicia com uma cena intrigante, envolvendo um assassinato no museu mais famoso do mundo: o Louvre. Logo após, somos levados até um quarto de hotel próximo dali, onde Robert Langdon dorme, mas não por muito tempo, pois logo será acordado por um militar, chamando-o para resolver esse mesmo assassinato. Ou quase isso.
O enredo é como uma bexiga que enche cada vez mais, até acabar explodindo na sua cara e deixando depois um silêncio ressonante. É o tipo de livro que você acaba de ler e fica anestesiado e com cara de bobo.
Resumindo: O Código Da Vinci é um crescendo que acaba numa grande reviravolta (apesar de alguns olhos atentos conseguirem prevê-la, como eu fiz, ela não se torna totalmente clara até bem perto da hora H) e te deixa sentado com um livro na mão e um zumbido na mente.
Recomendo fortemente para fãs de romance policial, simbologia e, resumindo, das coisas boas que a vida pode oferecer.

Enfim, boa leitura, jovens padawans. E que a força seja igual a massa vezes a aceleração!

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