segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

The Maze Runner: Correr ou Morrer - James Dashner

Bom, galera, a resenha dessa semana é um pouco diferente: como The Maze Runner é um livro de mistério, com várias revelações à todo momento e várias dúvidas que se repetem pela obra. Assim, acho que qualquer coisa, praticamente, que eu disser sobre a trama do livro pode ser considerado um spoiler (eu não gostaria de saber de algumas dessas coisas antes de ler, por exemplo).
Então, vou fazer dessa forma: primeiramente, a sinopse (como sempre), depois, falarei da escrita como um todo (modo de escrita, velocidade, etc) e sobre o livro em si (encadernação, erros de português, etc). Só depois, separadamente, falarei da trama. Assim, só lê a parte da trama quem quiser. Enfim, apreciem a resenha, trolhos.
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Nome original: The Maze Runner /
Ano: 2010 / Editora: Vergara & Riba / 426 páginas

Sinopse:

"Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito."


Escrita e Edição:

The Maze Runner é um livro que te prende, realmente. Comecei a lê-lo e, em duas horas, já estava na página 177. Depois do quarto capitulo (o livro tem 62 capitulos + o epilogo), é muito difícil parar. Os personagens são carismáticos e o fato de que descobrimos tudo ao mesmo tempo que eles, cada passo, cada decisão tomada, é realmente incrível. A escrita é fluída na maior parte do tempo, apesar de que até a história engrene realmente, ela se arrasta ligeiramente. Você não fica pensando que está lendo, e isso é o que eu penso ser a coisa mais importante em qualquer livro. As metáforas são interessantes e os artifícios utilizados pelo autor para manter o leitor preso são extremamente eficientes.
Não encontrei nenhum erro de português, e a edição do livro é boa. A capa é relativamente bonita, com a hera em alto relevo e brilhante. A contracapa é mediana, com uma imagem (provavelmente) de um verdugo morto. Em minha opinião, a sinopse revela um pouco demais, mas isso varia da opinião de cada um.

Trama:

A história já começa engrenada, nos levando a acompanhar Thomas, o personagem principal, em seu enclausuramento num pequeno elevador de metal e, como ele mesmo diz, "por estranho que parecesse, sentiu que o medo como que fora desaparecendo, tal qual um enxame de mosquitos levado pelo vento, deixando em seu lugar uma intensa curiosidade."
E o leitor também sente essa enorme curiosidade.
Quando o elevador se abre, Thomas se sente ao mesmo tempo abraçado e engolido pela nova realidade de sua vida: ele e muitos outros garotos estavam presos n'A Clareira, sabendo apenas seus nomes (mas não seus sobrenomes).
Ele mal chega e já conhece Alby (o líder d'A Clareira) e Newt (o segundo no comando).
Ele também é apresentado à Chuck, o garoto (com, aparentemente, doze ou treze anos) que rapidamente tornou-se seu melhor amigo.

Thomas logo aprende que há toda uma ordem n'A Clareira (o lugar onde eles vivem), cada um faz o que sabe fazer de melhor: alguns são Aguadeiros, outros são Desbastadores, ou Cozinheiros, ou Socorristas.

Mas a "classe" mais importante para os Clareanos é a dos Corredores. Os corredores são os melhores dentre todos. Os mais rápidos, com a melhor memória, melhores reflexos, melhores habilidades de luta.
Eles se prestam à sair da Clareira, o lugar seguro, e correr pelo labirinto que a cerca. No labirinto, se escondem enormes criaturas, meio biológicas, meio máquinas, chamadas Verdugos.
Todos os dias, entre a abertura dos portões (ao nascer do sol) e o seu fechamento (ao pôr-do-sol) os corredores se aventuram no labirinto, tentando encontrar uma saída e traçando mapas para acompanhar as mudanças do labirinto (que se move todas as noites).
Então, no dia seguinte à chegada de Thomas, alguém chega, sendo que o costume era que se chegassem um novato por mês. E, como se isso não fosse estranho o suficiente, é uma garota. A primeira garota à chegar n'A Clareira, desde que os Clareanos se lembravam.
Quando ela chega, num rebuliço, carrega um papel com uma mensagem bem clara:
"Ela é a última".

Quer saber mais?
Leiam mais, cabeças de mértila!

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